Sempre gostei de cães. Eles sempre estiveram presentes em minha vida. Todos foram maravilhosos.
Há quase dez anos, vive conosco o Tarkan. É um Boxer dourado pelo qual sinto um profundo respeito pelo amor que o mesmo dedica a mim e a minha família. O impressionante, é a comunicação que ele possui com a gente: sabe transmitir quando está doente, triste, entediado, alegre, quando quer brincar, sair para passear na rua, com fome, etc.
E é através deste convívio do dia-a-dia, que tiramos uma grande lição: o quão especiais são os animais que nos dedicam tanta atenção sem pedir quase nada em troca.
Há poucos dias, por causa de uma febre, quase pedi meu querido amigo. Não me importei de passar a madrugada cuidando dele, chorando com medo que o tempo dele nesse mundo tivesse acabado. Ainda bem que não. Mas sei que pela idade dele, ele é um cão idoso e mais cedo ou mais tarde teremos que nos separar. A velhice já está maltratando seu corpinho, algumas dores e problemas, às vezes, tiram-lhe a vivacidade. Mas o companheirismo, o amor pela gente não muda, apenas aumenta, buscando cada vez mais a nossa companhia. Sinto até que ele não vê diferença nenhuma entre nós.
Se todos olhassem para seu cão direto nos olhos, veriam sua alma, igual a nossa, apenas num corpo diferente.
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