domingo, 30 de junho de 2013

Pico Paraná




Imagem: Reinhard Maack
                                  
Na Serra do Ibitiraquire, que na língua tupi-guarani quer dizer Serra Verde, localiza-se o Pico Paraná, que é a montanha mais alta da Região Sul do Brasil, com seus 1877,392 metros de altitude. Essa montanha, de formação rochosa de Granito e Gnaisse, fica entre os municípios de Antonina e Campina Grande do Sul, a pouco mais de 40 km de Curitiba. Sua vegetação de Mata Atlântica é de extrema beleza constituindo-se num bom desafio para montanhistas iniciantes ou mesmo experientes.
Do seu cume é possível ver toda a serra do Ibitiraquire, além de trechos do litoral, de Curitiba e das demais cidades do primeiro planalto paranaense.
O Pico Paraná foi descoberto pelo pesquisador alemão, naturalizado brasileiro, Reinhard Maack o qual realizou diversas incursões a Serra do Ibitiraquire para estudar a fauna e a geomorfologia da região.






Imagem: André Bonacim

Imagem: André Bonacim


Imagem: www.facatrilha.com.br

   
Imagem: www.facatrilha.com.br       

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ficção e Realidade



                No seriado Terranova, a ficção proporciona aos personagens o feito de se moverem no tempo 80.000.000 de anos para o passado. A Terra desse tempo é coberta de florestas com árvores gigantescas e animais que só serão extintos 15.000.000 de anos mais tarde. Mares e rios repletos de peixes. Tudo limpo e intocado. É possível sentir inveja do mundo deles em relação ao nosso com 7.000.000.000 de seres humanos, em um crescente que ocupa e destrói tudo e todos os outros seres. E ainda afirmamos que somos seres inteligentes. E ainda pior, é ouvir do representante de certa religião que foi Deus que criou tudo apenas para o nosso uso, para que dispuséssemos da vida dos vegetais, animais, peixes, aves, répteis, etc., de maneira indiscriminada para nossa alimentação, satisfação e prazer. O prazer de matar, de destruir. E ainda dizem que fomos criados a imagem e semelhança com Deus. Será que ele não se ofende?
                No seriado, eles se movem no tempo graças a uma fenda, que proporciona somente o movimento de ida, sem a possibilidade de retorno, embora essa possibilidade não fique descartada diante da tecnologia disponível naquele mundo destruído de 2149 DC, onde existem duas correntes de opinião entre os mandatários. Uma alega que a colônia iniciaria práticas para um uso mais racional e correto do planeta, modificando seu futuro e destino para a destruição. A outra, velada, quer criar uma porta de retorno no tempo, para se servir dos recursos naturais e riquezas abundantes naquela época, movendo-os para o futuro.
                Que bom seria poder voltar no tempo, com conhecimento e tecnologia a um passado tão remoto e poder pular todas as etapas da evolução da humanidade, podendo reescrever sua história sem os inúmeros rascunhos que a ignorância nos obrigou e atribuindo o real valor as coisas simples e naturais, sem a ganância e erros que o comportamento social e religioso nos imbuiu.
                Ao ver uma matéria na Internet, sobre restos petrificados com 300.000.000 de anos contendo em seu interior um parafuso, que seria impossível para a humanidade que teoricamente surgiu muito depois, desperta-nos a alegria de querer acreditar que aquilo seja verdadeiro e não apenas mais uma ¨peça montada pela rede¨. Daí decorre duas coisas, sendo a primeira obter o nome do fabricante de um parafuso de tão grande durabilidade..., e a segunda imaginar que os seres que fizeram aquele parafuso devem ter vindo de outro planeta, sendo os colonizadores deste, nossos antepassados. Podemos ainda pensar numa fenda do tempo. Bom, se eram nossos antepassados, o que fizemos com o nosso conhecimento? Ele decresceu até desaparecer, para depois voltar a se formar gota a gota, passo a passo? Se tivéssemos partido a 300.000.000 de anos ou mais com a capacidade de produzir um parafuso daqueles, hoje estaríamos com as respostas corretas sobre o universo ou universos paralelos, de onde viemos e para onde vamos após a morte se somos duais (matéria e energia) e outras tantas, sem mencionar o fato de que o PT jamais seria eleito.
                Se, verdadeiro ou falso o caso do parafuso, não reverteremos a destruição do nosso planeta no mundo real, em função da mentalidade imediatista dos seres humanos, para os quais vale o ditado: ¨no caso de farinha pouca, meu pirão primeiro¨ ou ¨se há um furo na canoa, ele está do seu lado¨. Existe alguma consciência conservacionista, mas infelizmente a maioria, os que mais se reproduzem, pensa pouco ou quase nada e como exemplo destes temos os vândalos e pichadores. Como consolo nos resta fazermos alguma coisa, como abandonar o desenfreado pegue e pague da vida, não trocar de celular o tempo todo, pensar menos em produzir e acumular riquezas, evitar ao máximo o uso de embalagens não retornáveis, fazer uso de bicicleta como transporte e evitar usar veículos grandes e poluidores, plantar algumas árvores, separar o lixo orgânico do reciclável, não comprar mais roupas e sapatos que o estritamente necessário, não comprar, consumir ou incentivar aquilo que consideramos errado, como ter animais silvestres como bichos de estimação, comer carnes de caças ou utilizar madeiras provenientes de desmatamentos (madeiras sem certificação de origem). Porém, tenha em mente que isso tudo só servirá para amenizar a grande parcela de culpa que nos cabe por pertencermos a essa espécie inteligente que está destruindo o único mundo que temos e que ainda nem conhecemos bem.
                Você pode ainda, votar pelo desmatamento zero do Greenpeace, procure em:
                Pense, você existe, logo, permita que seu neto também tenha onde existir.
                                                                              Junho de 2013.
                                                                                              O DRUIDA

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Floradas das Cerejeiras em Curitiba



Florada das cerejeiras 13


Florada das cerejeiras 08No inverno de Curitiba, entre os meses de junho e julho,  podemos ver cerejeiras floridas espalhadas por vários bairros da Cidade, nas calçadas, praças, parques e até nos jardins das casas. Sua floração  que dura no máximo dez dias, encanta a todos que passam ou param para admirá-las.
Graças a imigração japonesa, no nosso Estado do Paraná, as cerejeiras foram muito difundidas, pois no Japão elas anunciam o final do inverno e as pessoas sentam-se sob suas copas floridas e fazem piquenique, para admirá-las. Essa prática se chama hanami e existe há séculos.


Imagem: Jardim Botânico de Curitiba-PR-Brasil

Imagem: Jardim Botânico de Curitiba-PR-Brasil

Imagem: Praça do Japão-Curitiba-PR Foto: Iara Teixeira




















Imagem:www.praçaseparquesdecuritiba.com.br

Imagem: Burako de Minhoka



























Um pequeno passo, ainda que sem direção

             Os cartazes nas mãos dos manifestantes dizem que o gigante acordou. Será mesmo?
            Se o fez, ainda que inebriado pelo sono, foi com o olhar voltado para si mesmo, suas mazelas, misérias, incapacidades, para se ver amarrado pela burocracia e mal conduzido pelo corporativismo de um Estado inchado de maneira ideológica por políticos corruptos, que pesam tanto pelos seus elevados salários, verbas de gabinete e outras tantas que mais parecem brincadeiras de mau gosto. Situação que só se agrava quando temperada com o despreparo, desinteresse político e a falta de vontade de trabalhar e produzir aquilo que a população que os elegeu aspira de seus legítimos representantes. Somando-se aí o mau caráter que legisla em causa própria, beneficiando amigos, parentes e empresários bandidos que transformam a Casa do Povo num mero balcão de negociatas escusas. Políticos que quando apanhados pela mídia em seus erros, não fogem nem se abalam, pois sabem que estão numa posição inatingível, revestidos por sua cara de pau e pela blindagem que lhes é proporcionada pelo cargo, por seus pares, pelos partidos políticos e pela legislação criada pelos bandidos, digo, políticos anteriores e, garantida por um sem número de advogados que são atraídos pelo dinheiro fácil e que estarão sempre prontos a aplicar as leis, cheias de atalhos e caminhos curvos que, no mínimo, produzem um enorme atraso que conduz de modo infalível ao esquecimento popular, tendo como resultado final aquela ¨pizza¨  que todos estamos acostumados desde sempre.
          Diante disso, que continuem os populares a caminhar e dançar pelas ruas com seus cartazes, conduzidos na maioria por jovens sonhadores e outros tantos nem tão jovens assim, porém, com a vontade e a crença de ver suas reclamações atendidas, já que a voz das ruas chegou aos ouvidos da presidenta e do engessado congresso.
             A lamentar, fica o engrossamento das fileiras por vândalos que destroem o patrimônio público e privado, as construções históricas e inibem a participação de mais pessoas. O enfrentamento desses vândalos com a polícia que só está lá por força de ordem e são tratados não como brasileiros que também almejam as mesmas mudanças, mas como alienígenas pelo simples fato de estarem fardados. Aliás, farda aqui é igual a pecado, já que o País tem um profundo desequilíbrio para a esquerda que pode ser medido pelo nosso atraso em educação, saúde e segurança, sem falar na falta de infraestruturas que impulsionariam a indústria e por consequência o comércio, o que seria a solução para um País mais igual e sem miséria (e sem esmola).
           Para continuar lamentando, outros covardes se somam a burrice dos vândalos, mas estes por profissionalismo. Ocultados em meio a multidão de manifestantes e se passando por tal, ladrões identificaram o momento de roubar lojas e veículos. Rostos cobertos indicam esses covardes. Bandeiras, bonés e camisetas e/ou subtítulos dentro da passeata indicam outros oportunistas: partidos políticos, sindicatos e aspirantes a isso. Imediatistas que lucrarão mesmo que o movimento popular não dê em nada. Com certeza os veremos na próxima eleição.
             Afinal, apesar de todos os espinhos a rosa ainda é bela. Que os brasileiros não percam o momento que causou surpresa a tudo e a todos, tenham persistência.
              Um grande viva aos jovens que mantém suas cabeças nas estrelas e os pés nas ruas e avenidas de nossas cidades.



                                                                              Junho de 2013.



                                                                              O Druida.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Uma Cidade de Fé



A pequena cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo abriga a maior igreja católica das Américas, o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, Padroeira do Brasil.
A Igreja antiga, inaugurada no ano de 1745, construída em estilo barroco, nos remete ao Brasil Colônia, e nos impressiona com sua beleza histórica e cultural.
Devido ao grande número de romeiros, uma nova Basílica começou a ser construída em 1955, em estilo neorromântico. Em 1980, ela foi consagrada pelo Papa João Paulo II, e  em 1984, ela foi oficialmente declarada como Basílica de Aparecida e Santuário Nacional.
Ela abriga a imagem da santa, Nossa Senhora da Conceição Aparecida,  que  foi encontrada por pescadores em 1717, no Rio Paraíba do Sul.
O seu dia é comemorado em 12 de Outubro, onde a Basílica recebe mais de 8 milhões de visitantes.
O que mais impressiona, é a sua grandeza, sua beleza, sua arquitetura, independente de fé ou religião. A energia positiva que ela emite é algo emocionante.  
















terça-feira, 18 de junho de 2013

Uma Ópera de Arame



Imagem: Ricardo Almeida


Curitiba possui muitos pontos turísticos e a Ópera de Arame é um deles. Situa-se onde funcionava uma antiga pedreira e com um projeto do arquiteto Domingos Bongestabs,  foi construída de forma circular, em estrutura tubular e teto de policarbonato transparente, entre um lago com carpas, vegetação típica, várias espécies de aves e uma cascata de 10 metros, que dá à mesma, uma beleza e imponência única.
Imagem: Lina Faria
 Inaugurada em 1992, recebe todo tipo de espetáculo, do popular ao clássico, como na festa dos 300 anos de Curitiba, quando houve o concerto do tenor catalão José Carreras, com a Orquestra Sinfônica Brasileira.
Imagem: Nani Gois








 
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ilha dos Currais

Imagem: Burako de Minhoka
Imagem: Burako de Minhoka

São três pequenas ilhas que formam um arquipélago entre as baías de Guaratuba e  Paranaguá, distantes 6,2 milhas da costa, em frente ao Município de Pontal do Paraná.
Como o Paraná tem um litoral pequeno, ele se constitui em um dos poucos pontos de mergulho, com visibilidade entre zero e 10 metros.
As ilhas não possuem praia e sim costões rochosos, que apontam do mar, onde as ondas batem constantemente. A primeira ilha é apenas um pico de pedra alto sem vegetação, a outra também, mas um pouco mais baixa e a  ilha maior possui vegetação no cume.

Esse é o primeiro parque nacional marinho do Paraná, que terá proteção ambiental e controle dos ecossistemas, pois as Ilhas dos Currais são ricas em recursos naturais e constituem um dos mais importantes pontos de formação de ninhos de aves do sul do Brasil e do Atlântico Sul, pois vivem na área, aproximadamente,
mais de oito mil aves que usam  os costões rochosos como berçário.
O Centro de Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná, desenvolve diversas pesquisas nas Ilhas.
O Brasil possui mais dois parques nacionais marinhos: o Parque Nacional de Abrolhos, na Bahia, e o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, em Pernambuco.
Imagem: Renovatiotur Náutica








Imagem: ACWB/skyscrapercity




sexta-feira, 14 de junho de 2013

O Urubu

Ele não canta, não possui penas coloridas, não tem a aparência muito bonita mas seu voo é espetacular. Voa alto e em círculos, usando as correntes de ar quente  para procurar comida. É chamado comumente de urubu e se alimenta, principalmente, de animais mortos, mas na falta destes, também caça pequenos  roedores, sapos e lagartos. É importante para o equilíbrio ecológico, pois evita a disseminação de doenças. 
Balneário Riviera-Matinhos-PR. Imagens: Burako de Minhoka


Além das cidades e campo, ele vive  também no litoral. Lá ele esta mais à vontade, livre e praticando seu esporte favorito: voar. Já acostumei com ele, passa de um lado para o outro voando baixo, curioso,  para olhar para a gente.Gosto dele.
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