Os cartazes nas mãos dos manifestantes dizem que o gigante
acordou. Será mesmo?

Diante
disso, que continuem os populares a caminhar e dançar pelas ruas com seus
cartazes, conduzidos na maioria por jovens sonhadores e outros tantos nem tão
jovens assim, porém, com a vontade e a crença de ver suas reclamações
atendidas, já que a voz das ruas chegou aos ouvidos da presidenta e do
engessado congresso.
A
lamentar, fica o engrossamento das fileiras por vândalos que destroem o
patrimônio público e privado, as construções históricas e inibem a participação
de mais pessoas. O enfrentamento desses vândalos com a polícia que só está lá
por força de ordem e são tratados não como brasileiros que também almejam as
mesmas mudanças, mas como alienígenas pelo simples fato de estarem fardados.
Aliás, farda aqui é igual a pecado, já que o País tem um profundo desequilíbrio
para a esquerda que pode ser medido pelo nosso atraso em educação, saúde e
segurança, sem falar na falta de infraestruturas que impulsionariam a
indústria e por consequência o comércio, o que seria a solução para um País
mais igual e sem miséria (e sem esmola).
Para
continuar lamentando, outros covardes se somam a burrice dos vândalos, mas
estes por profissionalismo. Ocultados em meio a multidão de manifestantes e se
passando por tal, ladrões identificaram o momento de roubar lojas e veículos.
Rostos cobertos indicam esses covardes. Bandeiras, bonés e camisetas e/ou
subtítulos dentro da passeata indicam outros oportunistas: partidos políticos,
sindicatos e aspirantes a isso. Imediatistas que lucrarão mesmo que o movimento
popular não dê em nada. Com certeza os veremos na próxima eleição.
Afinal,
apesar de todos os espinhos a rosa ainda é bela. Que os brasileiros não percam
o momento que causou surpresa a tudo e a todos, tenham persistência.
Um grande
viva aos jovens que mantém suas cabeças nas estrelas e os pés nas ruas e
avenidas de nossas cidades.
Junho
de 2013.
O
Druida.
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